quinta-feira, 31 de março de 2016

Você sabia? Sua alimentação na gravidez pode alterar o DNA do bebê

MAUS HÁBITOS ALIMENTARES DA MÃE PODEM GERAR PREDISPOSIÇÕES A ALGUMAS DOENÇAS NO FILHO. SAIBA MAIS

Eu com 33 semanas: Cuidava da minha alimentação. Sempre com legumes, frutas e verduras. Zero álcool e refrigerantes

Mudar os hábitos alimentares na gravidez é uma das recomendações mais importantes. Não é aquela história de “comer por dois”, mas a mãe deve consumir os nutrientes necessários para garantir a própria saúde e a o bebê. E o contrário, ter uma má alimentação, também afeta o bebê. Um estudo publicado recentemente na revista científica Genome Biology revelou que hábitos alimentares ruins podem modificar o DNA do bebê pelo resto da vida.
A conclusão é da equipe de pesquisadores do Medical Reserarch Council de Londres, na Inglaterra, de Gâmbia, na África, e da Escola de Medicina Baylor, nos Estados Unidos. A pesquisa sugere que a alimentação da mãe é capaz de alterar permanentemente a função de um gene que possui mecanismos de proteção imunológica.
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Isso acontece porque nosso sistema imunológico é ativado pela expressão de genes formados pelo DNA. “Para um bom funcionamento, esses genes dependem de fontes de energia, vitaminas, minerais e antioxidantes, os quais também preservam a integridade do material genético, especialmente os telômeros, parte dos cromossomos, explica a Dra. Mariana Halla, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim.
Segundo ela, uma dieta pobre em nutrientes e com alimentos inflamatórios pode silenciar genes de proteção ou indisponibilizar aqueles responsáveis pelo reparo de mutações, fabricando proteínas defeituosas que podem causar doenças futuramente. Um exemplo prático é a recomendação da ingestão de alimentos ricos em acido fólico durante a gravidez, como o espinafre, couve, brócolis, lentilhas, grão de bico e feijão, que evita as malformações do tubo neural.
Os maiores vilões
“Alimentos inflamatórios como o açúcar refinado e as farinhas brancas prejudicam a mucosa intestinal, alterando sua permeabilidade e capacidade de absorver as vitaminas e minerais dos alimentos”, explica a Dra. Mariana. A médica afirma que o açúcar refinado também aumenta a insulina, hormônio inflamatório para nosso organismo, que piora as chances de desenvolver diabetes gestacional, aumento da pressão arterial, além da obesidade materna e crescimento excessivo do feto.
“Um bebê exposto a maiores quantidades de açúcar e farinha branca refinada, através da alimentação da mãe, terá maior probabilidade de ser um adulto obeso, diabético e ainda com doenças cardiovasculares. Deve-se também evitar adoçantes artificiais como o ciclamato, sacarina, aspartame e sucralose”, diz a especialista. Corte também do seu cardápio as gorduras trans, produtos industrializados e carnes embutidas e defumadas.
O que comer
“Gestantes com uma dieta rica em proteínas magras, como peixes e aves, e com poucos carboidratos refinados principalmente no primeiro trimestre vão gerar crianças com menor risco de trabalho de parto prematuro, baixo peso ao nascimento e suas complicações”. Não deixe de consumir as folhas verde escuras, que são ricas em vitaminas do complexo B, e as frutas frescas, que têm vitaminas e outros antioxidantes que combatem os radicais livres e evitam o dano ao DNA.
Alimentos como sardinha, salmão, chia, linhaça e as castanhas são ótimas fontes de ômega 3, que além de proteger a saúde materna, auxilia na boa formação da retina e do cérebro do feto. Ovos, peixes e cogumelos são ricos em vitamina D, que ajuda no desenvolvimento dos ossos e funcionamento do sistema imunológico. Frutas como o caju, a laranja, a acerola, e o kiwi são ricos em vitamina C, antioxidante que aumenta as defesas do organismo. Vale lembrar que a grávida não deve “comer por dois”.  “Um pequeno aumento de 200 a 300 kcal ao dia são suficientes no geral”.
Consultoria: Dra. Mariana Halla, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz Unidade Itaim.

Fonte: http://www.paisefilhos.com.br/gravidez/voce-sabia-sua-alimentacao-na-gravidez-pode-alterar-o-dna-do-bebe/

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016


ALERTA MAMÃES!!

Absurdo:


 Johnson & Johnson é obrigada a pagar 72 milhões de dólares à família de mulher que morreu de câncer de ovário



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São Paulo - A Johnson & Johnson foi obrigada a pagar 72 milhões de dólares à família de uma mulher que morreu de câncer de ovário, vítima de uso contínuo de sua linha de talcos, inclusive o voltado a bebês.
A corte de St Louis, nos Estados Unidos, condenou a empresa de produtos de higiene pessoal por não alertar o público sobre os males que o talco poderia causar se fosse usado continuamente.
Jacqueline Fox, autora da ação, faleceu com 62 anos, depois de ter usado o talco para bebês Johnson’s Baby Powder e o talco para mulheres Shower to Shower por 35 anos para sua higiene íntima.
Segundo processo, ela desenvolveu câncer de ovário por conta desses produtos. Cerca de metade da indenização será doada para um fundo que atende vítimas de crimes de Missouri.
Um dos jurados, Jerome Kendrick, afirmou que a empresa “tentou cobrir [os danos do produto] e influenciar associações que regulam cosméticos”.
O advogado da família, Jere Beasley, disse que a companhia “sabia desde 1980 dos riscos”, mas manteve essas informações afastadas do público e de agências regulatórias, segundo o jornal local de St Louis.
Depois que o caso de Jacqueline Fox se tornou conhecido, outros 1.200 processos contra a Johnson foram abertos em cortes nos Estados Unidos.
A empresa, que deverá recorrer, divulgou uma nota afirmando que o produto é seguro.
Uma porta-voz da empresa afirmou que “não poderíamos ter uma preocupação maior com a saúde e segurança dos nossos consumidores e estamos decepcionados com os resultados do julgamento”. 
Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/johnson-johnson-e-multada-por-talco-infantil-causar-cancer

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

10 motivos para amamentar seu bebê


Mas por que amamentar seu bebê? As vantagens vão da saúde de mãe e filho ao vínculo afetivo criado pelo ato – tudo isso comprovado por pesquisas. Descubra abaixo 10 – entre muitas – razões para o aleitamento materno.

1. Ajuda na recuperação pós-parto do corpo da mãe
Durante o parto, o corpo da mulher passa por alguns traumas: o útero sangra um pouco, os níveis de hormônio ficam desregulados e algumas mães reclamam de contrações depois do nascimento dos filhos. A fonoaudióloga Fabiola Costa, membro do GTIAM - Grupo Técnico de Incentivo ao Aleitamento Materno da Universidade Federal Fluminense e autora do blog Mama Mia, sobre amamentação, explica que, ao amamentar, os hormônios do corpo feminino voltam a se equilibrar.
Fabíola aponta para outro benefício: a amamentação logo após o parto. “A sucção do peito faz com que o útero expulse a placenta mais rápido, e ainda ajuda na imunidade para o bebê”, diz. Pesquisas da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, mostram que o aleitamento previne outros tipos de doença, como o enfarto e a diabetes tipo 2.

2. A mãe perde peso e o bebê ganha
“A mãe que amamenta tem um gasto energético maior ao amamentar. Isso ajuda a perder o peso que ganhou na gestação”, diz Luciano Borges Santiago, presidente do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria. Segundo pesquisas, o gasto calórico vai de 200 a 500 kcal por dia. Já, para o bebê, o leite materno significa o ganho certo de peso. “Com outro tipo leite corre-se o risco da criança engordar muito ou engordar pouco.A criança que mama no peito não fica desnutrida nem obesa”, afirma.

3. Economia de dinheiro e recursos naturais
Pesquisas da Associação Americana de Pediatria mostram que mães que amamentam exclusivamente – ou seja, alimentam o bebê apenas com o leite materno – durante os seis primeiros meses poupam cerca de mil dólares. Nessa equação entraram apenas as quantidades de fórmulas artificiais e mamadeiras que teriam que comprar. A economia seria muito maior se fosse levado em conta que crianças alimentadas com leite materno tendem a ter menos doenças – e, portanto, gastam menos com remédios e pediatra. Há ainda a questão da sustentabilidade: “o leite materno não usa latas nem mamadeiras”, completa Fabíola.
4. Acalma a mãe
Dois hormônios agem durante o aleitamento: a prolactina, que induz o corpo a produzir leite, e a oxitocina, que ejeta o líquido da mama. Combinados, estes hormônios agem no organismo da mãe. Fabíola – que amamentou sua primeira filha até os dois anos e ainda amamenta o seu segundo filho, de 7 meses – diz que a oxitocina, quando liberada, dá a sensação de prazer.
5. Dá sensação de saciedade para o bebê
De acordo com Luciano Santiago, a quantidade de gordura presente no leite varia durante a amamentação. “Logo perto do final da mamada, o nível de gordura do leite fica no máximo, o bebê se sente saciado e para naturalmente”, simplifica o pediatra. As mamadeiras não têm o mesmo efeito, já que seu conteúdo tem sempre a mesma quantidade de gordura. “Com a mamadeira, existe o risco do bebê não querer parar de mamar porque não tem a sensação de saciedade”, diz ele.

6. Pode servir como método contraceptivo para a mãe
Durante seis meses, se a mãe amamentar exclusivamente o bebê, é possível que ela se valha da amenorréia lactacional, um método contraceptivo natural. A sucção recorrente do bebê na mama faz com que o hipotálamo da mãe não produza o ciclo necessário à ovulação. Mas atenção: Fabíola avisa que esse método só acontece durante os seis primeiros meses, e em mulheres que estejam amamentando em livre demanda. Como podem ocorrer falhas nesse método, os médicos recomendam que, enquanto estiver amamentando, as mulheres usem anticoncepcionais a base de progesterona.
7. Protege o bebê de alergias posteriores e infecções
Um estudo conjunto das Universidades de Harvard e Stanford, nos Estados Unidos, mostrou que o leite materno contém imuglobinas que protegem o intestino dos bebês de possíveis alergias alimentares. Luciano Santiago ressalta que os tipos de imuglobinas presentes no leite materno também ajudam a potencializar o efeito das vacinas nos bebês. Ele fala que, para a proteção contra infecções, é recomendável que se amamente (não exclusivamente) até depois de dois anos. “Até dois anos, o corpo da criança ainda não se defende sozinho das infecções”, explica.
8. Cria um laço entre mãe e bebê
“A distância entre o olho da mãe e o seio é exatamente a distância que o neném enxerga. Não é a toa que o bebê reconhece a mãe”, conta Fabíola. Além do olhar, o contato entre a pele da mãe e a do filho cria um tipo de laço entre os dois. Um vínculo que, segundo o pediatra Luciano Santiago, “é diferente de tudo que se possa explicar”.
9. Ajuda na formação da mandíbula e da língua do bebê
Fabíola Costa diz que a amamentação é primordial para o desenvolvimento oral do bebê. “A musculatura da boca é exercitada quando ele suga o seio da mãe”, diz a fonoaudióloga. Este tipo de exercício é muito importante, no futuro, para o desenvolvimento da fala da criança. Luciano completa com outras áreas do rosto do bebê que são exercitadas com o aleitamento, como os dentes, os músculos da face, a mandíbula e o maxilar.
10. A longo prazo, as crianças tendem a ficar mais inteligentes
O cérebro humano não nasce completamente formado. É durante os três primeiros anos que a quantidade de neurônios e sinapses (conexões entre neurônios) aumenta. “O leite materno tem substâncias que favorecem esse desenvolvimento”, diz Luciano Santiago.
Segundo o pediatra, 90% das sinapses cerebrais de uma pessoa são criadas durante seus três primeiros anos de vida. “Quanto mais ligações tiver no cérebro, maior a habilidade da pessoa”, completa o pediatra. Pesquisas da Nova Zelândia e Irlanda mostram que crianças que foram amamentadas exclusivamente durante os primeiros seis meses têm maiores notas na escola e habilidades cognitivas mais refinadas.
(Fonte: http://delas.ig.com.br/filhos/10-motivos-para-amamentar-seu-bebe/n1237738151752.html)